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TFG – São Paulo – Várzea – Casa Verde

Projeto: 2008.

Projeto: Anita Freire

Orientador: Fernando Viégas

 

O recorte estabelecido para o trabalho foi as várzeas dos rios Pinheiros e Tiete, já que essas têm se apresentado com grande importância na estruturação do território e de seus meios de produção.

 

As várzeas, hoje, se oferecem como áreas de grandes transformações na cidade, pois concentram as glebas remanescentes do patrimônio industrial. Além de oferecerem espaço para o crescimento urbano, aliado à infraestrutura, essas áreas passam por um processo de revalorização com a reativação da ferrovia para o transporte público.

 

As características de transformação na várzea aqui assimiladas foram: sua escala metropolitana, seu caráter rodoviário e sua tendência à verticalização e concentração de equipamentos metropolitanos.

 

 

Maquete de intervenção na escala metropolitana: rios Pinheiros e Tietê

Sistemas de drenagem das bacias Tietê e Pinheiros com possíveis bacias de retenção

Croqui de São Paulo: hidrografia, ocupação e mobilidade

O trabalho consistiu em: um plano urbano para a várzea paulista, a reorganização urbana local e o desenvolvimento de projetos de arquitetura capazes de verificar e consolidar todo o percurso realizado durante o trabalho.

 

As premissas estabelecidas como diretrizes de projeto foram: a necessidade de articulação entre o sistema de drenagem metropolitano (criação de bacias de drenagem ao longo da várzea), a necessidade de articulação com o sistema de transporte metropolitano (associações entre estações de trem e metrô) e a criação de equipamentos urbanos que estabelecessem a ligação entre as escalas e que se tornassem referência na paisagem, símbolo de pertencimento, além de servir como modelo de implantação na área da várzea (o máximo construído com o mínimo ocupado).

 

Quatorze nós configuram o plano metropolitano aqui realizado, com todas as especulações a respeito de seu funcionamento e articulação enquanto rede, e seu papel como construtor da paisagem.

 

Portanto, o plano é configurado por uma série de premissas de implantação e intervenção; a localização dos pontos de intervenção; sua articulação como rede e sua potencialidade enquanto nó.

 

Com uma linguagem, água torre e transposição pontuam e constroem o território.

Corte esquemático SP: altura das torres alinhada com espigão da Paulista

Plano urbano com nós de intervenção.

Estratégia de intervenção dos nós: torre, bacia de retenção e transposição

Fotomontagem da intervenção:  vista aérea do projeto inserido no Nó 08, situado na Casa Verde e vista panorâmica de São Paulo com o plano inserido

A ponte abriga equipamentos locais; a torre contém os equipamentos metropolitanos; e a praça, além de compor a paisagem urbana, serve de infraestrutura à cidade.

 

Para o desenvolvimento do projeto, foi escolhido o nó da Casa Verde. A bacia de retenção armazena a água do córrego Pacaembu.

 

 

A praça

 

A Praça coexiste com o atual fórum criminal da cidade e, devido à proximidade com o sambódromo, abriga as oficinas de montagem das escolas de samba.

 

A ponte

 

A Ponte, situada entre as pontes do Limão e da Casa Verde, abriga equipamentos públicos locais: telecentro, creche, posto de saúde e Poupatempo.

 

A Torre

 

A Torre funciona como um farol na cidade, abriga os equipamentos de caráter metropolitano: biblioteca, videoteca, teatro, escola técnica, faculdade, hotel, escritórios, galeria e restaurante.

 

Implantação do Projeto: Ponte, Praça e Torre, implantado entre as estações

Cortes longitudinais da Ponte

Cortes transversais da Ponte: A cobertura funciona como uma rua. O nível inferior abriga equipamentos locais em sua estrutura.

Quando chega à Praça, a ponte abriga as oficinas de montagem das escolas de samba de São Paulo.

Cortes nos dois sentidos da Torre. Programas de caráter metropolitano abrigados na Torre.

Modelo eletrônico: vista do morro da Casa Verde mostrando a estrutura interna da Ponte e vista noturna da Marginal Tietê mostrando Ponte e Torre

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